sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Blog encerrado por enquanto. Desculpem o incômodo.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Marco Aurélio sai da UTI e vai para Hospital em Brasilia

Segundo site do G1, Marco Aurélio Garcia se recupera de cirurgia cardíaca e deixa o Hospital na manhã desta sexta-feira dia 8 e foi encaminhado para o ICDF(Instituto de Cardiologia do Distrito Federal) porque apresentava excelentes resultados de recuperação.


       Estudou no Colégio Júlio de Castilhos, onde já atuava no movimento estudantil de esquerda. É formado em Filosofia e Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS) e pós-graduado na Escola de Altos Estudos e Ciências Sociais de Paris. É professor aposentado do Departamento de História da Unicamp e lecionou na Universidade do Chile, na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Chile) e nas Universidades de Paris-VIII e Paris-X (França).
Nos anos 60, foi vice-presidente da UNE e vereador na cidade de Porto Alegre.
Entre 1970 e 1979, esteve auto-exilado no Chile e na França. Após a anistia, voltou para o Brasil e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.
Em 1990, na condição de Secretário de Relações Internacionais do PT, foi um dos organizadores e fundadores do Foro de São Paulo, para reunir todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Foi Secretário de Cultura nos municípios de Campinas (1989-1990) e São Paulo (2001-2002), e Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores de outubro de 2005 a fevereiro de 2010.
Coordenou o Programa de Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 1994, 1998 e 2006, e o Programa de Governo da Presidente Dilma Rousseff na eleição de 2010.
É também comumente conhecido por seu acrônimo MAG.

sábado, 18 de agosto de 2012

Processar Lula seria 'ato político', diz procurador que denunciou mensalão


 Antonio Fernando de Souza disse não haver ‘provas’ contra Lula.
Ex-procurador-geral elogiou metodologia de voto adotada pelo relator.

Autor da denúncia do mensalão, o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza afirmou em entrevista ao site G1 que seria um "ato político" propor ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como reivindicou durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal a defesa do presidente do PTB e ex-deputado Roberto Jefferson.
Ele rebateu a acusação do advogado de Jefferson, de que o Ministério Público Federal foi “omisso” ao não incluir Lula como réu no processo (veja trechos da entrevista no vídeo acima).

“Se eu desejava fazer uma denúncia consistente e não uma denúncia de natureza política, não um ato político, evidentemente que só poderia fazer imputações a pessoas citadas naquele episódio. Não havia indício contra o ex-presidente Lula”, afirmou o ex-procurador-geral.
Na sustentação oral perante o Supremo Tribunal Federal, o advogado Luiz Francisco Barbosa, que representa Roberto Jefferson, afirmou que o ex-presidente foi o “mandante" do esquema em que parlamentares da base aliada recebiam dinheiro em troca do apoio nas votações de projetos de interesse do governo.
Indagado sobre a ausência de Lula no processo, o atual procurador-geral, Roberto Gurgel, disse que a decisão de denunciar o ex-presidente coube a Antonio Fernando de Souza.
Hoje advogado, Antonio Fernando de Souza afirmou que tem assistido a trechos do julgamento nos momentos em que não está trabalhando.
Ele defendeu a metodologia adotada pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, de apresentar voto “fatiado”, de acordo com os itens da denúncia. A metodologia do julgamento provocou uma discussão entre o ministro-revisor, Ricardo Lewandowsky, e Joaquim Barbosa.
“Essa metodologia que foi escolhida ontem é a que foi adotada no recebimento da denúncia. Me parece até razoável que o tribunal adote o mesmo critério que adotou no recebimento, por grupos de pessoas e fatos. Essa metodologia não fere o devido processo legal”, disse o ex-procurador-geral.
Antonio Fernando de Souza também criticou a “agressividade” e falta de “ética” dos advogados dos réus nas sustentações orais. Os advogados chegaram a chamar Roberto Gurgel de “mesquinho”, “desleal” e “omisso”. Para o ex-procurador-geral, a defesa dos réus demonstrou ainda “desfaçatez” ao dizer que só houve crime de caixa dois de campanha.
Veja os principais trechos da entrevista:
Lula 
“Em toda a denúncia, se teve o cuidado de que cada imputação a cada uma das pessoas fosse firmada em provas existentes nos autos. Sempre que há referência a um fato, há um pé de página com documento, um laudo específico, laudo e testemunhos. Não havia, durante o período em que eu era procurador-geral, nenhum depoimento que atestasse participação de Lula no esquema. E mesmo o depoimento do Roberto Jefferson era no sentido contrário. Não tínhamos nenhum depoimento contando a participação do presidente Lula no episódio."
"Se eu desejava fazer uma denúncia consistente e não uma denúncia de natureza política, não um ato político, evidentemente que só poderia fazer imputações a pessoas citadas naquele episódio. Não havia indício contra o ex-presidente Lula. Eu vi o advogado do Roberto Jefferson, e ele deve ter falado em nome próprio ao afirmar que Lula é o mandatário do mensalão porque o próprio Jefferson nunca disse isso. A denúncia não se faz pelo que a gente pensa que a pessoa pode ter feito ou não. A gente só pode fazer a denúncia constatando que há elementos que me permitem confirmar que o que eu estou afirmando é verdadeiro."
Advogados dos réus
“Era esperado que eles realmente procurassem defender seus clientes, mas de maneira respeitosa. As defesas veementes não são reprováveis, o que é reprovável é que fujam à ética profissional e descambem para os ataques pessoais."
"Na verdade foram feitas muitas afirmativas que não correspondem ao que está nos autos. Não é uma avaliação correta das provas que estão nos autos. Acho que houve muita agressividade e essa agressividade, essa defesa mais agressiva, só não pode desbordar para além do comportamento ético que se exige de qualquer profissional que atue no Direito, perante um tribunal."
Provas
“Eu vejo, e não posso falar como Ministério Público, mas como cidadão que participou em parte desse processo, que as provas são muito consistentes. As provas que tinham sido apresentadas e que foram depois reforçadas durante a instrução são consistentes, de tal sorte que só os discursos não são suficientes para afastar o que está dito e, evidentemente, que os juízes são experientes e vão pautar seus atos pelas provas que estão nos autos.”
Caixa 2
“Sempre que tem um processo penal que envolve políticos essa alegação é recorrente. É até com certa desfaçatez que se faz essa alegação, porque reconhecem que cometeram um crime, mas um crime que a essa altura estaria prescrito. O problema é que as imputações feitas naquela ação penal são imputações de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas e que a finalidade [se o dinheiro é para caixa 2 ou não] não é importante.”
Joaquim Barbosa e advogados
[O relator do processo, Joaquim Barbosa, se sentiu ofendido e sugeriu uma representaçãocontra quatro advogados que pediam o afastamento dele da relatoria].
"Esse procedimento de encaminhar para a Ordem dos Advogados é um procedimento rotineiro. Eu não tenho conhecimento do conteúdo exato do que foi aprovado , mas o Supremo deliberou a respeito e está decidido."
Voto do relator 
“A certeza de que eu tenho é de que além de tudo aquilo que o Ministério Público falou nas alegações finais ele [o ministro-relator, Joaquim Barbosa] agregou muito mais provas. Ele se reportou a provas outras que reforçam tudo aquilo que o Ministério Público havia dito. O voto está muito bem fundamentado.”
Metodologia dos voto dos ministros
[Uma discordância entre o ministro-relator, Joaquim Barbosa, e o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, sobre o a forma de apresentação dos votos dos ministros chegou a levar o julgamento a um impasse. Mas depois Lewandowski aceitou adotar a metodologia de Barbosa.]
“Muitas vezes não existe um caminho único, uma forma única para desenrolar os votos. Todas com vantagens e desvantagens. Essa metodologia que foi escolhida a que foi adotada no recebimento da denúncia. Me parece até razoável que o tribunal adote o mesmo critério que adotou no recebimento, por grupos de pessoas e fatos. Essa metodologia não fere o devido processo legal [conforme alegado pelo ministro Ricardo Lewandowsky]. Se existe um processo em que todos tiveram a máxima oportunidade de fazer sua defesa, foi esse.”
Expectativa sobre o resultado
“São 11 magistrados, todos com a responsabilidade de magistrados da Corte Suprema e a expectativa é de que todos profiram voto. O ponto de vista do Ministério Público é de que tem elementos [para condenar os réus], mas a avaliação desses elementos também depende da subjetividade de cada julgador. A expectativa é de que a peça acusatória seja acolhida, mas cada julgador dará a sua interpretação àqueles fatos.”
Réu excluído do processo no STF
[Por unanimidade, o STF decidiu anular parte do processo do mensalão referente ao réu Carlos Alberto Quaglia, acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinhero. Os ministros entenderam que houve ouve cerceamento ao direito de defesa do réu, cujos advogados deixaram de ser intimados por mais de três anos.]
“O Ministério Público sustentou que não teria havido aquela falta. Mas o Supremo decidiu que faltou a intimação, ele foi excluído, vai ser julgado em separado, prossegue o resto.”

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Juíza condena trio da banda punk Pussy Riot por 'vandalismo' na Rússia


Mulheres foram processadas após cantar 'oração punk' contra Putin.
Sentença ainda não foi anunciada; processo gerou protestos mundiais.

Uma juíza condenou três integrantes da banda Pussy Riot por "vandalismo" motivado por ódio religioso nesta sexta-feira (17) em Moscou na Rússia. As três foram presas, processadas e agora declaradas culpadas porque cantaram uma "oração punk" no altar da catedral de Cristo Salvador em fevereiro, pedindo para que a Virgem Maria "livrasse" a Rússia de Vladimir Putin, o então primeiro-ministro e hoje presidente.
A juíza Marina Syrova afirmou que o ato das três foi "cuidadosamente planejado". A sentença ainda não foi anunciada. Em sua decisão, a juíza Syrova repetiu em grande parte os argumentos da promotoria em suas alegações contra Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samutsevitch, de 30, e Maria Alejina, de 24.
Além disso, indicou que as três acusadas "não expressaram arrependimento por seus atos, violaram a ordem pública e ofenderam os sentimentos dos crentes". Promotores pediram a condenação das três mulheres à pena de três anos de prisão para cada uma.
As acusadas estão detidas desde logo depois de sua apresentação, que ofendeu muitas pessoas no país de maioria cristã ortodoxa. Os críticos do governo russo encaram o julgamento como parte de uma crecente repressão a dissidentes, quando Putin começa o seu novo mandato de seis anos como presidente.
O Pussy Riot decidiu realizar o protesto na catedral depois que o patriarca ortodoxo russo, Kirill, pediu voto para Putin às vésperas das eleições presidenciais de março, um fato que indignou não somente as integrantes do grupo, mas toda a oposição.
Durante o julgamento, uma das jovens chegou a afirmar que se trata de um processo político e que se tivessem cantado a favor de Putin não estariam diante dos tribunais.
Apoio
As três integrantes da banda punk ganharam mais um apoio nesta sexta: o das ativistas do grupo feminista Femen. Em protesto, as mulheres do Femen usaram uma motosserra para cortar uma cruz ortodoxa erguida em memória às vítimas da repressão política em Kiev.Integrante do grupo Femen corta cruz ortodoxa (Foto: AFP)
Integrante do grupo Femen corta cruz ortodoxa (Foto: AFP)
O processo tem gerado as mais diversas manifestações. De Madonna ao ex-Beatle Paul McCartney, as estrelas pop do mundo pediram publicamente pela libertação das três integrantes.
Red Hot Chilli Peppers foi um dos primeiros grupos que prestou apoio às jovens - campanha que foi imediatamente seguida por Sting, Peter Gabriel, The Who e Bjork, entre outros.

terça-feira, 12 de junho de 2012

ConeCrewDiretoria-Rap

Fênix

(Rany Money)
Sina sofrida banida e bandida, reclina a cabeça pra fugir da mira
Admita e não minta se cala e admira que o jogo nós vira, cuidado com a mina...
Terrestre, minha vida os aéreos é na pista o que escuta a minha rima metralha, até vibra
Restrita a quem pira na brisa sem birra respira e acredita na trilha da soberania...
Do povo, de um jeito que ninguém nunca imaginou
O governo me escravizou, parece que ninguém nunca avisou
só avistou sua forma de mandar caô
E perpetuou a miséria na esfera não por amor
Imperialismo caótico da ódio, mórbidos negócio, sistema ilusório
E só buscam petróleo notórios sórdidos num surto de insultos por lucros sólidos
Bucólico olhos se perdem no ócio, o que eu quero não posso, quebram seus ossos
E revistam seu dormitório por tóxicos e fazem da corrupção o melhor negócio
Pra nos só sobra os destroços e ainda querem falar de bons modos
Não modos de agir e sim de florir o jardim de din dos sócios
Te acertam e derrubam do podio, te querem com cash sem dreads e sóbrio
Mas nunca argumentam e alimentam a igualdade, humildade, verdade pros próximos
(Ari)
Cause the cops won`t go, going under my flow
busted with no dope against babylon world
Is full of murda
(Refrão)
Mas eles nem querem saber o que eu faço aqui
E querem de todas as formas nos destruir
Como a Fênix, das cinzas eu vou ressurgir
Babilônia, com a sua fúria vai (cair/explodir)
(Cert)
Ôh vida, porque tu és assim?
Sofrendo desde o início, apanhando até o fim
Sem nenhum dim dim, mesmo assim com green, do gogrin
Importado sim, direto pra mim...
Tim tim... brindei zangão, pois não têm champagne não
Com 88 e 51 vou para o chão
Igualzin o Sansão, tiraram os meus cabelos
Mas ainda tô com a força porque eu sou verdadeiro
Brasileiro nato, revolucionário fato
Te forneço a minha mão e tu já que levar meu braço
Se dedos eu porto dez, mas nenhum deles nunca aponta
Queimadão na ponta, de tanto fumar as pontas
Ronda os cana, a grana conta... com os playboy a porrada lombra
Várias canela voadoras te jogam no rio de lontra
Entra em coma, toma bomba, numa R1 tu monta
Bate de frente com um Honda, tua cabeça fica tonta
Fecha a conta, mão-de-onça, de pantera
Eu to com a garra de Tandera, e a ponta do dedo amarela, fera...
Na erva, galera, sequela, viela, favela, fumando uma vela
Panela de pela, na testa canela, cadela de tela, novela de merda
Na roda quebraram o bong, conserta com durepox
dou nó em pingo de água vestindo luva de boxe
Rasparam meus fortes locks, viajo pro coffe shop
Cof cof tosse, panela de ácido inox!
(Refrão)
Mas eles nem querem saber o que eu faço aqui
E querem de todas as formas nos destruir
Como a Fênix, das cinzas eu vou ressurgir
Babilônia, com a sua fúria vai (cair/explodir)
(Maomé)
Fatos amargos, fatos passados e argumentados
Fatos abstraídos na queda do réu primário
Desorientado entocado num abrigo, suspiro um novo inimigo, bandido banido
Agindo de um ser negativo e no gatilho explode no ouvido do velho vicio vestígio de seu vazio
Praticando o terrorismo fictício
Não tem como me iludir com esse bando de caô
Vice- verso por todos os lados espalhando horror e terror
''Eu peço por favor!''
Reflexões antes de fazer seu questionamento
Eu não entendo mermo vendo
Mermo tendo e mermo sendo
O desenvolvimento do talento...
Atento a tempo a todo momento vivendo certos acontecimentos
O que se faz a lenda, hoje é problema verdadeiro
É a união de coração sem interesse é o que eu não vejo
Vagabundo, eu tô cabreiro!
(Refrão)
Mas eles nem querem saber o que eu faço aqui
E querem de todas as formas nos destruir
Como a Fênix, das cinzas eu vou ressurgir
Babilônia, com a sua fúria vai (cair/explodir)
(Ari)
Cause the cops won`t go, going under my flow
busted with no dope against babylon world
Is full of murda...

sexta-feira, 27 de abril de 2012